Metade de mim é a calmaria cristalina
como um riacho correndo entre folhas
a outra metade é um vulcão em erupção
por onde escorre a lava ardente da paixão.
Uma metade de mim grita pela noite eluarada
e a outra metade luta pela liberdade sonhada
vira o alarido de cornetas, vibrando palavras da verdade.
Uma metade entrelaçada num elo de mulher
cheia de carinho no toque da mão
já a outra metade é uma ligeira tigresa
arranhando sua pele e seu coração.
Metade de mim é um imenso jardim
onde um lençol estendido tem a marca de nós dois
um molde perfeito - quase formando um só
recendendo com aroma de jasmim.
Já a outra metade é um deserto sem fim
castigado nas areias do imenso sentimento de amor,
que se move sobre o corpo nú e levado pelo vento
se desfaz como pétalas de roseiral em flor.
como um riacho correndo entre folhas
a outra metade é um vulcão em erupção
por onde escorre a lava ardente da paixão.
Uma metade de mim grita pela noite eluarada
e a outra metade luta pela liberdade sonhada
vira o alarido de cornetas, vibrando palavras da verdade.
Uma metade entrelaçada num elo de mulher
cheia de carinho no toque da mão
já a outra metade é uma ligeira tigresa
arranhando sua pele e seu coração.
Metade de mim é um imenso jardim
onde um lençol estendido tem a marca de nós dois
um molde perfeito - quase formando um só
recendendo com aroma de jasmim.
Já a outra metade é um deserto sem fim
castigado nas areias do imenso sentimento de amor,
que se move sobre o corpo nú e levado pelo vento
se desfaz como pétalas de roseiral em flor.
*Rosângela Ferris é poetisa, autora de Frágeis, mas nem tanto (All Print Editora, 2009), integra a diretoria do Imel como Secretária Executiva e administra a página facebook.com/nosdapoesia
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